Loja da Cidadania

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Novas Profissões

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• Especialista em energia, sobretudo alternativa – Profissional que está entrando em cena, sobretudo no Brasil, país que mais tem se projetado na exploração de biomassa como fonte energética e que inaugurou programa pioneiro na produção e consumo de álcool para fins automotivos, em 1927, com a instalação da primeira bomba de álcool, na Praça do Diário de Pernambuco, pela Usina Serra Grande de Alagoas. Contudo, oriundos quase sempre de empresas, áreas, procedimentos e processos já existentes na tecnologia e na indústria, esses especialistas são pouco capazes de entrelaçar conhecimentos complementares e de criar alternativas amplas, econômicas e sustentáveis, sobretudo do ponto de vista ambiental, como no caso das células combustíveis, que deverão mover alguns dos carros que vão circular em nossas ruas na próxima década.


• Especialista em inteligência, memória artificial, robótica e computação avançada – Como no esboço do “cavaleiro mecânico” de Leonardo da Vinci (1495), o sonho com aparelhos robóticos frequenta o imaginário ocidental há muito tempo. Neste início do século 21, como nunca antes, esse sonho encostou-se definitivamente na realidade e está se atualizando em diversos setores, além da própria robótica, como na computação, indústria automotiva, medicina, artes e música. É um dos setores mais atraentes e o crescimento exponencial da área já faz prever que, até 2040, ou antes, o cérebro eletrônico superará as capacidades do intelecto humano (100 trilhões de instruções por segundo).


• Especialista em convergência digital – Associado aos profissionais voltados para as comunicações, transmissão de informações com base em novas mídias, informática avançada e nanotecnologia, este técnico responde pelo desenvolvimento de equipamentos, inclusive portáteis, capazes de concentrar sempre mais informações e acessos e de ampliar com mobilidade, nossa conectividade total como um aparelho híbrido que serve de telefone celular, computador pessoal, televisão e rádio portátil, marca-passo e medidor de pressão arterial, filmadora e câmara digital, controle remoto para operar eletrodomésticos a longa distância, GPS pessoal e outras coisas mais.

 
• Especialista em políticas públicas e/ou analista de leis ou Legislativo – Trata-se de profissional que pode ser cultivado em um grande número de cursos atualmente existentes. Contudo, como ao nos depararmos com problemas como violência, transporte, adolescência, administração, cidades e cidadania, ele deve ser capaz de transitar entre os vários campos do conhecimento.


• Gestor ou gerente de cidades, sobretudo de metrópoles, ou urbanólogo – Este profissional deveria ter uma formação preliminar em arquitetura, urbanismo e história das cidades, devendo ela ser complementada numa segunda etapa, mas ainda na graduação, por economia, engenharia e transportes, meio ambiente, história, geografia, sociologia, políticas públicas e direito, entre outras. Cumpriria a esse gestor ou urbanólogo examinar, por exemplo, em que medida as estruturas urbanas que temos, como São Paulo ou Rio de Janeiro, devem ser entendidas como uma cidade única, como um conjunto de subsistemas, como uma rede randômica ou scale-free, com diferentes espaços e vocações a serem reconhecidas por nós, que a compõem, com limites que permitissem ao cidadão ver-se como autor dos destinos de subcidades e encontrar os melhores mecanismos para viabilizar sua efetiva participação e a real democracia.

• Gestor de águas, aquaculturista, hidrólogo e especialista em gerenciamento e prospecção de recursos hídricos – Sobretudo diante dessa riqueza maior do século 21, a água, a proeminência deste especialista será central daqui a 10 anos, como se verifica já nas discussões relativas à transposição do São Francisco e à reabilitação de diversos cursos fluviais, como foi feito com o Tâmisa (Londres) e o Sena (Paris), ou na proliferação de centros de pesquisa e de excelência em todo o mundo, interagindo em rede e com bastantes recursos.


• Especialista em desastres e epidemias contemporâneas – Tanto no que se refere à preservação como à gestão de crises e fenômenos, como os ocasionados por enchentes, secas, deslizamento de terra, rupturas de barragens, novos vírus, usinas atômicas e radioatividade descontroladas, ataques terroristas, furacões, ciclones e tempestades, incêndios urbanos e em matas, ruptura do sistema elétrico, pânicos, terremotos, entre outros imprevisíveis.


• Designer de games eletrônicos – Entendidos não apenas como games de entretenimento, mas como jogos e simulações de situações concretas, de inteligência artificial, de prospecção e de gerenciamento de contextos hipotéticos, como aqueles oriundos de desastres e epidemias de grande impacto. Este é um dos profissionais mais citados nas fontes que consultamos.

• Life designer ou designer de novas formas de vida – Especialista em código genético e projetos de novas formas orgânicas e vida, de tecidos, órgãos artificiais, próteses e órteses orgânicos e cultivado, com todas as implicações éticas envolvidas (como as que serão intensas em 2020). Uma boa aplicação disso seria o desenvolvimento controlado de bactérias que limpassem a poluição da água, da terra e do ar e nos ajudassem a dar cabo de nossos tantos resíduos.


• Sound designer – Especialista em trabalhar o som, como filtrando-o ou modulando-o em diversos ambientes que vão dos mais restritos a toda cidade e às mais diversas mídias. Ele já existe, por exemplo, em Hollywood, como na figura do produtor de trilhas sonoras e efeitos especiais, e deverá ser incorporado em outros ambientes além do cinematográfico, inclusive os mais prosaicos, como elevadores e metrôs, projetando-lhes o “som”.

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